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Francisca Mendes realiza primeira cirurgia ginecológica por videolaparoscopia no Amazonas
05/11/2010
O Governo do Amazonas realizou, por meio do Hospital Francisca Mendes, a primeira cirurgia ginecológica por videolaparoscopia – procedimento para retirada do útero. A técnica é pioneira no Estado e contou com a participação de especialistas do Rio Grande do Sul e coordenadores do setor de ginecologia da unidade.
Segundo Jaqueline Behrend Silva, ginecologista especialista em vídeocirurgia, as vantagens são inúmeras, como a economia nos bancos de sangue, pois este tipo de cirurgia não utiliza transfusão, além de ser menos invasivo porque o médico trabalha com base na imagem da microcâmera inserida no corpo da paciente.
O que antes era feito com um corte no abdômen, agora pode ser corrigido com apenas duas incisões. A videolaparoscopia é extremamente segura feita por pessoas especializadas nessa área”, explicou.
O presidente da Sociedade Brasileira em Videolaparoscopia, Marco Viana, citou a rápida recuperação da paciente e os ganhos estéticos para as mulheres como os principais benefícios da vídeocirurgia. “A cirurgia de vídeo tem uma menor agressão ao corpo humano, um tempo de recuperação muito menor, a dor pós-operatória é menor e em termos estéticos também porque fazemos pequenas inserções”, afirmou.
Jaqueline informou que a videolaparoscopia leva um tempo médio de 40 minutos a 1h30, dependendo do caso. O recurso pode interromper os sofrimentos causados por miomas, sangramentos internos, endometriose e outras anomalias.
Segundo a especialista, a precisão da laparoscopia é outro facilitador da técnica, que também pode ser utilizada em diversas especialidades médicas. “O procedimento tem um gama abrangente porque podemos visualizar toda a cavidade abdominal do paciente, então caso
esse paciente tenha alguma outra doença associada podemos agir também, junto com a cirurgia do útero”, alegou.
Os 16 médicos residentes do Hospital Francisca Mendes tiveram a oportunidade de acompanhar a cirurgia em uma sala preparada com telão conectado ao centro cirúrgico. De acordo com Ione Brum, chefe do Serviço de Ginecologia do HFM, o objetivo é capacitar os futuros profissionais da unidade, que é referência em atendimento médico ginecológico.
“Somos um hospital universitário, temos todo treinamento para formar novos profissionais capacitados e assim beneficiar um número maior de pacientes”, ressaltou. Por enquanto, o hospital não vai inserir este tipo de cirurgia nos procedimentos de rotina.
O levantamento suplementar de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgado no início deste ano, mostrou que a região Norte apresentou o menor número de mulheres histerectomizadas, com 6,4%. Em 2009, a PNAD afirmou que 4,3 milhões de mulheres fizeram a cirurgia no País. A maioria delas (93,5%) tinha idade igual ou superior a 40 anos.
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