segunda-feira, 6 de junho de 2011

DO BOLETIM DA ALACE -

ANALISIS CRITICO: EVOLUCION DE LAS TECNICAS DE LAPAROSCOPIA PANCREATODUODENECTOMIA LAPAROSCOPICA - 10 AÑOS DE EXPERIENCIA
Dr. Gustavo Reaño Paredes
Cirugía de Páncreas, Bazo y Retroperitoneo
Hospital Almenara Lima -Perú
  A cirurgia endoscópica hepato-bilio-pancreática é uma das especialidades da cirurgia do aparelho digestivo que tem mais desafios cognitivos e técnicos. A curva de aprendizado é longa e a tecnologia utilizada atualmente é cada vez mais variada e complexa. 
Dentro do tratamento cirúrgico das doenças desta área anatômica complexa, a duodenopancreatectomia (DP) é uma das operações mais difíceis de dominar. A proximidade do espécime cirúrgico de estruturas vasculares vitais, a ressecção de múltiplas estruturas confluentes e a trabalhosa reconstrução do sistema digestivo, tornam esta uma ação que estimula o interesse e estudo. A morbidade permanece elevada em 40-50% e a mortalidade foi relatada em menos de 5%. A anastomose pancreática é o que determina a morbidade e mortalidade. As técnicas são variadas, e nenhuma conseguiu evitar as complicações relacionadas à anastomose. O aumento do desempenho da abordagem laparoscópica para esta cirurgia de grande porte parece insensato e inútil. Desde 1994, quando Michel Gagner publicou o primeiro caso de PD laparoscópica, vários grupos em todo o mundo têm vindo a desenvolver esta técnica com algum sucesso. No entanto, notamos que a maioria dessas séries de casos incluem menos de 12 pacientes, com exceção Palanivelu e  Dulucq (25 e 42), respectivamente. Em linhas gerais se reportam longos tempos operatórios com intervalos de 30 minutos para evitar a hipercapnia e suas consequências, uma alta porcentagem de conversões e nenhum registro de grande diferença nas taxas de mortalidade, radicalidade oncológica ou tempo de internação hospitalar. Não há dúvida de que é necessária uma análise mais aprofundada e rigorosa desta alternativa cirúrgica para que se possa determinar se os benefícios da cirurgia minimamente invasiva podem ser extrapolados para pacientes submetidos à PD. No entanto, é necessário enfatizar que o principal desafio desta operação é reduzir a sua elevada morbidade e mortalidade através da seleção adequada do paciente, preparação meticulosa da anastomose (principalmente no pâncreas) e hipervigilância durante o período pós-operatório imediato para complicações.Possivelmente, a abordagem não tem impacto sobre estas variáveis ​​importantes, mas em escolas onde já atingiram o máximo de eficiência na gestão operacional perioperatória, vale a pena tentar definir o papel da laparoscopia na DP no contexto dos estudos prospectivos randomizados, como parece que está fazendo Palanivelu et al. na Índia (Palanivelu C, Rajan PS, Rangarajan M, Vaithiswaran V, Senthilnathan P, Praveen Raj. Evolution in techniques of laparoscopic pancreaticoduodenectomy: a decade long experience from a tertiary center. J Hepatobiliary Pancreat Surg 2009. 16:731-740).

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