segunda-feira, 14 de novembro de 2011

HISTERECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA

O Dr. João Almeida, Cirurgião da cidade de Gramado, RS tem desenvolvido já há alguns anos um sistema pra manipulação uterina em histerectomia por videolaparoscopia. Além de desenvolver o sistema, agora projeta um trabalho acadêmico o qual o projeto está abaixo colocado.

IV SEMANA CIENTÍFICA e I SEMANA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
UFCSPA
de 17 a 20 de Outubro de 2011

Trabalho de Mestrado

PESQUISA HISTOLÓGICA DA FÁSCIA CERVICAL UTERINA TRANSHISTERECTOMIA TOTAL

1. Introdução.
A incidência de distopias pélvicas e iatrogenias nas pacientes pós histerectomia total laparotômica, via vaginal ou laparoscópica, apesar da evolução tecnológica e da habilidade dos cirurgiões, instiga um melhor conhecimento da anatomia e da histologia das estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos envolvidos nessa cirurgia e na formação da fáscia cervical, isto é, do Anel Superior do Assoalho Pélvico – ASAP – durante a “abertura da cúpula vaginal” para liberação e ablação do uterino doente e suscita dúvida quanto o melhor sitio de “corte” ou manobra para remoção do útero do seu fulcro!
2. Objetivo.
Conhecer e demonstrar por meio de uma pesquisa, a transição histológica entre os elementos formadores do ASAP e da cérvice uterina, para estabelecer o sítio ideal de sua dissecção, sem agredir as estruturas do ASAP e evitar modificação na estática dos órgãos pélvicos. Evitar e até tratar distopias pré existentes com melhor adequação da sutura no fechamento do ASAP. È de se supor que a estrutura dos fórnices vaginais, ao integrarem os elementos de sustentação e formadores do ASAP, (fáscia cervical), formem um tecido singular, pouco conhecido, vez que o ASAP apresenta complacência extraordinária no parto vaginal e recuperação rápida da sua anatomia.


3. Pacientes e Métodos.
As pacientes do serviço ou encaminhadas a ele com indicação de histerectomia total, que assinarem o termo de consentimento, serão submetidas a cirurgia Videolaparoscópica, usando-se o Histerectômico e o Suporte Autoestático criado pelo autor. Será usada a técnica “Intraligamentar e intrafacial’ - Anexa, também do autor, iniciando pela abordagem e selagem das artérias uterinas e prosseguimento da cirurgia de forma exangue. Após a liberação e retirada da peça cirúrgica serão feitas coletas – biópsias - de material em sítios da ferida operatória e da peça cirúrgica no nível da fáscia cervical, previstas no protocolo da pesquisa. O material coletado e identificado será enviado ao laboratório referenciado para a identificação histológica das estruturas alvo. 
  4. Expectativa.

Conhecer a interface histológica entre o Anel Superior do Assoalho Pélvico e a
Cérvice Uterina, para determinar o sítio ideal de liberação do Útero do seu
fulcro sem comprometer as estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos da
mulher.

Um comentário: