•Setembro de 2011 • No dia 21 de setembro, os médicos fazem um protesto nacional contra as operadoras de planos de saúde que mantém postura abusiva e antiética na relação com os profissionais. Durante 24 horas, será suspenso o atendimento a essas empresas em consultórios, ambulatórios e hospitais de todo o país como forma de chamar a atenção da sociedade para os prejuízos causados ao exercício da boa Medicina e à qualidade da assistência oferecida aos pacientes. O protesto ganhou forte adesão nacional, segundo informações do Conselho Federal de Medicina. Em nove estados, a suspensão atingirá todas as empresas de saúde suplementar. Em outros 15, a mobilização afetará consultas e procedimentos a planos selecionados localmente. Na lista, os nomes que aparecem com mais freqüência são os seguintes (o número indica o total de estados que incluem estes planos como alvo): Amil (14), Assefaz (12), Bradesco (12), Caixa (13), Capesaúde (11), Capesesp (11), Casf (11), Cassi (15), Conab (11), Correios (13), Eletronorte (11), Embrapa (11), Embratel (11), Fassincra (12), Geap (17), Golden Cross (14), Hapvida (14), Norclinica (11), Petrobras (11), Plan Assiste (12), Smile (11), SulAmérica (15) e Unimed (12). Clique aqui e consulte a listagem completa dos estados. A ideia é chamar a atenção da sociedade para os excessos praticados pelas empresas que penalizam os profissionais e, sobretudo, os pacientes. Entre os problemas relacionados pelas entidades médicas aparecem a negativa em negociar a revisão dos honorários médicos, a oferta de percentuais irrisórios ou a manutenção de medidas que interferem no atendimento dos pacientes. A paralisação é um desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos contra os problemas observados na saúde suplementar. Em alguns Estados, a paralisação será feita apenas contra alguns planos. No entanto, em outros há a intenção de suspender o atendimento de forma generalizada por conta de especificidades locais. Os nomes das empresas serão divulgados à imprensa aos médicos e à sociedade no dia 20 de setembro. Lista de reivindicações Os médicos pleiteiam das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência antiética das operadoras na autonomia do profissional. A reorganização da própria assistência suplementar também está na pauta dos profissionais. Visita ao Ministério da Saúde No dia 21 de setembro, em Brasília, haverá café da manhã com parlamentares - na Câmara dos Deputados - quando os médicos entregarão um dossiê da saúde suplementar e defenderão mudanças no setor. Por volta de 11h, foi solicitada audiência com o ministro da Saúde para colocá-lo a par de todos esses problemas. |
terça-feira, 20 de setembro de 2011
PARALISAÇÃO DOS MÉDICOS
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