Segue abaixo o resumo dos trabalhos:
2. EXPERIÊNCIA INICIAL COM A COLECISTECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA E MIDILAPAROSCÓPICA: TÉCNICA E RESULTADOS EM 29 CASOS
Miguel Prestes Nácul, José Gustavo Olijnyk, Artur Pacheco Seabra, Oly dos Campos Corleta, Leandro Totti Cavazzola, Guilherme Behrend Silva Ribeiro, Eduardo Dipp de Barros, Jaqueline Behrend Silva, Guilherme Arend Pesce, Laura Moschetti,
Instituição: Curso de Pós Graduação em Cirurgia Minimamente Invasiva do Instituto de Educação e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS.
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OBJETIVOS: O avanço da cirurgia minimamente invasiva permitiu desenvolver equipamentos com diâmetros mais reduzidos que culminou com o "state of the art" dos equipamentos de 2 mm, também conhecidos como "agulhoscópicos". Apesar das vantagens de menor trauma e melhor estética, seu alto custo e dificuldade de manuseio têm impedido maior disseminação do uso destes equipamentos. No entanto, a técnica descrita por Gustavo carvalho colecistectomia mini-laparoscópica (CML) sem uso de clips ou ótica menor de 10 mm não mostrou diferença nos riscos, morbidade, e mortalidade em relação ao procedimento laparoscópico convencional. Manteve os resultados estéticos da CML e apresentou uma redução significativa nos custos, possibilitando ser utilizada numa maior quantidade de pacientes. Os autores apresentam a experiência inicial com a técnica da minilaparoscopia e da midilaparoscopia.
MÉTODO: Foram analisados a técnica e os resultados de pacientes submetidos à colecistectomia por técnica minilaparoscópica e midi-laparoscópica entre os anos de 2008 até 2010.
RESULTADOS: Foram submetidos ao procedimento 29 pacientes (79,3% mulheres; idade média 44 variando de 26 a 67 anos). Todos apresentavam colecistite litiásica crônica em vários estágios da doença ou pólipos de vesícula. Em vinte pacientes foi utilizada a técnica de minilaparoscopia descrita pelo Dr. Gustavo Carvalho (quatro trocartes, dois de 2mm, um de 3mm e um de 10mm). Dois caos foram convertidos para técnica midilaparoscópica com colocação de trocartres de 5 mm para facilitar o procedimento determinando maior preensão. Em sete casos utilizou-se desde o princípio a técnica midilaparoscópica devido a idéia de poupar os frágeis pinças de 2 e 3mm, em especial o ganco momopolar ou por falta de materail específico. Destes casos, um foi convertido para técnica laparoscópica convencional por queda de cálculo durante a retirada “as cegas” da vesícula pelo trocater umbilical (colocção de segundo trocater de 10 mm no epigástrio).. Em oito casos houve abertura da vesícula biliar a maior parte nas minilaparoscopias. Um caso de coledocolitíase residual tratada com papilotomia por vIa endoscópica. Nenhum caso foi realizad colangiografia. Todos os procedimentos tiveram duração de até 60 minutos, exceto um caso que durou 120 minutos.Não houve mortalidade, lesão intestinal, vazamentos de bile pós-op ou danos ao ducto biliar, hemorragias e necessidade de reoperação.
CONCLUSÃO: modificações na técnica da mini-laparoscopia que reduzam o custo destes procedimentos tornando-os mais efetivos e seguros, permitindo maior disseminação do método, incluindo a proposta da midilaparoscopia com instrumental laparoscópico convencional de 5 mm. A colecistectomia minilaparoscópica é segura e factível, com resultados cosméticos superiores à colecistectomia laparoscópica. A técnica apresentada não mostrou diferença nos riscos operatórios em relação ao procedimento minilaparoscópico usual ou à laparoscopia convencional. Esta manteve os resultados estéticos propostos na técnica minilaparoscópica já estabelecida. A técnica proposta permite uma maior disseminação da técnica, possibilitando que a mesma possa vir a ser utilizada em benefício de uma maior quantidade de pacientes.
2. ALTERNATIVAS TÉCNICAS HETERODOXAS NA HERNIOPLASTIA INGUINAL VÍDEO-ENDOSCÓPICA
Autores:
Miguel Prestes Nácul, Guilherme Behrend Silva Ribeiro, José Gustavo Olijnyk, Eduardo Dipp de Barros, Jaqueline Behrend Silva, Guilherme Arend Pesce, Laura Moschetti, Artur Pacheco Seabra, Oly dos Campos Corleta, Leandro Totti Cavazzola
Instituição: Curso de Pós Graduação em Cirurgia Minimamente Invasiva do Instituto de Educação e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS.
RESUMO
OBJETIVOS: Os autores apresentam alternativas técnicas para hernioplastia inguinal vide-endoscópica por técnica extra-peritoneal visando redução de custos, simplificação técnica, mantendo os bons resultados.
METODOLOGIA: São apresentadas alternativas técnicas para hernioplastia inguinal TEP: utilização de diferentes tipos de sistemas para confecção do espaço pré-peritoneal e a não fixação da tela.
RESULTADOS: No período analisado foram realizadas 106 hernioplastias extraperitoneais (TEP), em 97 pacientes. Destes pacientes, 9 tinham hérnias bilaterais. A média de idade foi de 47 anos, sendo 87% do sexo masculino. O tempo cirúrgico mediano foi de 30 minutos. Os achados transoperatórios foram: hérnia inguinal indireta (57%, n=57, sendo duas recidivadas e 4 bilaterais), hérnia inguinal direta (25%, n=25, sendo duas recidivadas e duas bilaterais), hérnia femoral (8%, n=9) e hérnia mista (8%, n=6, sendo 3 bilaterais) (Tabela 1). Houve 3 conversões para TAPP.O uso de balão de látex confeccionado com dedo de luva cirúrgica para a confecção do espaço pré-peritoneal na hernioplastia inguinal TEP é usado como alternativa ao eficiente, porém caro, trocater-balão, com resultado aceitável na dissecção do espaço pré-peritoneal. A não-fixação da tela nesta técnica busca diminuir custos, sem prejuízo ao resultado do procedimento. CONCLUSÃO: Os autores oferecem alternativas técnicas no sentido de suprir eventuais dificuldades de material ou buscando a diminuição de custos, com bons resultados e simplicidade de reprodução técnica.
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